A iniciativa “Helping Hands” (Mãos que Ajudam) no Hospital de Pesquisa Infantil St. Jude, nos Estados Unidos, reforçou o compromisso do hospital de um cuidado centrado na família e serve como programa modelo para outras instituições.
O programa pioneiro visa facilitar e ajudar os pais a lidarem com os tratamentos e cuidados do filho com cancro, possibilitando-lhes tempo para eles próprios para poderem fazer uma refeição fora, consultar o médico do seu filho em privado, ausentar-se para uma ocasião especial ou simplesmente para recarregar “baterias”.
O programa é o primeiro baseado em cuidados de repouso deste tipo para pacientes pediátricos de cancro e os seus irmãos, de acordo com um relatório publicado recentemente no Journal of Pediatric Oncology Nursing.
Nos primeiros 14 meses, voluntários especialmente treinados começaram por disponibilizar ajuda apenas algumas horas por dia, um dia por semana, mas atualmente, esta ação conta já com mais de 50 voluntários e funciona sete dias por semana num período de até 12 horas.
O “nosso objetivo é ter voluntários Helping Hands disponíveis das 09h00 às 21h00 sete dias por semana”, disse Kathryn Berry Carter, diretora dos serviços de voluntariado do St. Jude.
Os voluntários usam um dispositivo de comunicação para que a equipa do St. Jude possa contactá-los diretamente para providenciar os seus serviços.
“Nós queremos criar a ideia de que alguma pausa terá de fazer parte da rotina de cuidados clínicos”, salientam os responsáveis, que lembram que “no contexto do cuidado centrado na família é importante que os profissionais de saúde comuniquem aos cuidadores a importância de cuidar de si mesmos.”
Belinda Mandrell, enfermeira do St. Jude e coautora do estudo, espera que o relatório possa encorajar outros hospitais a oferecer este serviço.
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