Prémio europeu distingue empresa lusa por técnica inovadora para multiplicação de células estaminais

A StemCell2Max, uma empresa portuguesa de biotecnologia que desenvolveu uma técnica inovadora de multiplicação de células estaminais, acaba de receber um prémio europeu no valor de 50 mil euros. 
As células estão a ser usadas em investigação e podem, no futuro, ajudar no tratamento do cancro.
Criada há cerca de um ano, esta é a primeira empresa portuguesa biotecnológica da área da saúde a receber um financiamento da Comissão Europeia (CE), tendo sido escolhida entre 1 995 projetos.
Filipa Matos Baptista, cofundadora da StemCell2Max, destaca que este projeto é “revolucionário” e permite já hoje que as universidades tenham células estaminais suficientes para investigar doenças como o cancro, a diabetes, a sida ou o Ébola.
A responsável adiantou ainda que a empresa, que nasceu do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa (IMM), pretende também chegar ao mercado clínico e oferecer uma alternativa mais eficaz aos transplantes de medula.
De acordo com Filipa Matos Baptista, a entrada no mercado pode, por exemplo, no futuro, assegurar uma alternativa à medula óssea e ajudar os cerca de 20% dos doentes com cancro do sangue que não encontram dador compatível, sendo esta apenas uma das aplicações da multiplicação de células estaminais do sangue, presentes no cordão umbilical.

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