Num artigo publicado no The Journal of The American Medical Association (JAMA), os autores do estudo, promovido pelo Instituto de Medicina Translacional da Universidade Duke, salientam que o número reduzido de doentes que integram os ensaios clínicos, geralmente entre 50 e 80 pacientes, não possibilita confirmar evidências clínicas e “determinar a eficácia de tratamentos”.
As conclusões apuradas surgem de uma análise extensiva de 96.346 ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos entre 2007 e 2010 que abrangiam doentes com problemas cardiovasculares, problemas de saúde mental e oncologia. Os resultados mostram que, na maior parte dos casos (62%), os ensaios incluíam menos de 100 pacientes, contra apenas 4% entre os que previam recorrer a mil participantes.
A média de participantes fixou-se em 58 nos testes concluídos e em 70 naqueles registados mas que nunca foram finalizados, números que, segundo os autores, podem colocar em causa recomendações médicas fiáveis.
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