Não existe ainda em Portugal um sistema de registo de incidentes ocorridos durante a aplicação de radioterapia, de modo a salvaguardar uma melhor qualidade nos tratamentos e proteger os doentes.
Maria do Carmo Lopes, directora do Serviço de Física Médica no Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPO Coimbra), afirmou, em declarações à Lusa, que, em Portugal, não se sabe “como os doentes são tratados” durante os tratamentos de radioterapia.
A responsável receia que possam estar a ser cometidos erros durante a aplicação da terapia oncológica, tal como foram recentemente denunciados nos Estados Unidos, França e Espanha.
Para Maria do Carmo Lopes, seria fundamental promover uma maior fiscalização da actividade e uma melhor qualificação dos profissionais de saúde, de modo a que possam ser evitadas falhas em Portugal.
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