O Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) autorizou a conceção do primeiro “bebé-medicamento” em Portugal. O pedido foi realizado por um casal que tem uma filha de 5 anos com uma leucemia (tipo de tumor que afeta o sangue).
A luz verde dada pelo CNPMA vai permitir ao casal gerar um bebé a partir de embriões previamente selecionados em laboratório, para que este se possa tornar dador de medula óssea compatível com a irmã.
A decisão, inédita em Portugal, abre assim caminho à conceção dos chamados “bebés-medicamento”, em casos excecionais, “quando seja ponderosa a necessidade de obter um grupo HLA [sigla em inglês de antigénios leucocitários humanos, que definem a compatibilidade dos transplantes] compatível para efeitos de tratamento de doença grave”, segundo defende a lei portuguesa que regula a procriação medicamente assistida (de 2006).
A transferência de embriões já foi realizada mas, até ao momento, não se sabe ainda se resultou numa gravidez que venha a gerar o primeiro caso de um “bebé-medicamento” em Portugal, assim chamadas estas crianças porque contribuem para o tratamento dos irmãos doentes.
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