Plataforma Oncológica do Porto pretende atrair laboratórios e doentes estrangeiros

A recém-designada Plataforma Oncológica do Porto, implementada em abril deste ano, fruto do esforço de oito instituições localizadas na cidade do Porto, reúne, numa só rede, o melhor do que se faz em investigação, ensino e prática clínica na cidade, e tem como premissa convencer farmacêuticas multinacionais a investirem na criação de laboratórios em Portugal.
José Laranja Pontes, responsável do conselho de administração do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto (IPO Porto), e presidente do consórcio criado, revela que a plataforma pretende transmitir credibilidade e colocar a cidade do Porto na rota europeia na área da oncologia, propondo-se a desenvolver novos tratamentos e a melhorar os cuidados prestados aos doentes oncológicos.
Em declarações ao jornal Público, José Laranja Pontes ressalva que os trabalhos estão agora centrados na implementação de parcerias que possam beneficiar de financiamento comunitário e que tenham em vista “potenciais mercados a explorar”. 
O responsável garante que o IPO está focado em atrair mais doentes estrangeiros – tendo estabelecido inclusive contactos com unidades da Tunísia, Rússia e Qatar – para tratamento de situações mais complexas, como “transplantes de medula, radioterapia avançada e alta tecnologia cirúrgica das recidivas”. 
Além do IPO Porto, a plataforma é composta pelos centros hospitalares de S. João e do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Instituto de Biologia Molecular, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e pelo Instituto Nacional de Engenharia Biomédica. 
Este artigo foi úlil para si?
SimNão

Deixe um comentário

Newsletter