Uma pesquisa promovida pelo Instituto Nacional do Cancro, nos Estados Unidos, identificou mutações hereditárias comuns num gene supressor do osteossarcoma, um tipo de cancro ósseo que afeta crianças e adolescentes.
A equipa liderada pela investigadora Lisa Mirabello diz ter identificado, no maior estudo realizado até à data sobre este tipo de cancro, um conjunto de mutações no gene TP53 que garante maior suscetibilidade genética dos jovens ao osteossarcoma, segundo um relatório publicado no Journal of the National Cancer Institute.
Para o estudo foi realizado um sequenciamento genético de 765 pacientes e os resultados apurados revelaram uma prevalência mais elevada do que o esperado de mutações no gene TP53 em jovens.
O osteossarcoma apresenta maior incidência em crianças e jovens com idades entre os 10 e os 19 anos; enquanto nos adultos, este tipo de tumor surge muitas vezes em doentes com síndrome de Li-Fraumeni, uma condição que aumenta a predisposição ao cancro.
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