O risco dos efeitos das radiações de telemóveis no desenvolvimento de vários tipos de cancro tem sido discutido e avaliado há vários anos, no entanto, uma nova pesquisa sobre o tema, conduzida pelo Instituto de Epidemiologia de Cancro, na Dinamarca, sugere que o mesmo não é significativo.
O estudo avaliou mais de 350 mil pessoas que usavam telemóveis durante 18 anos e concluiu que os indivíduos que detêm estes aparelhos não apresentam maior risco de desenvolver qualquer tipo de tumor cerebral.
As descobertas, publicadas no British Medical Journal, não revelam qualquer evidência sobre um aumento nas taxas de tumores cerebrais ou do sistema nervoso central entre usuários de telemóveis.
Apesar dos dados apurados, alguns especialistas que se debruçaram sobre as conclusões do estudo ressalvam a importância de alguma cautela, dado que os registos de telemóveis só vão até 1995, pelo que defendem que qualquer conclusão sobre o desenvolvimento de tumores a partir do efeito das radiações no cérebro ainda é precoce.
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