Uma ação promovida Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) juntou personalidades ligadas à oncologia em Portugal que defendem um aumento nos valores que o Estado gasta na saúde, principalmente no que diz respeito ao valor dado para questões relacionadas com cancro.
A medida, que junta doentes, profissionais, políticos e laboratórios, faz parte de um conjunto de cinco recomendações, saídas de duas mesas-redondas; as mesas, promovidas pela Apifarma, contaram com a participação de representantes dos doentes, profissionais de saúde, sociedades científicas, economistas da saúde, decisores políticos, reguladores e da indústria Farmacêutica.
A primeira recomendação vai no sentido de um “aumento do orçamento do Estado para a saúde e, em particular, do orçamento alocados às doenças oncológicas”, sendo que outra se prende com o “investimento prioritário em recursos humanos, seguindo-se do investimento em estrutura”.
Alguns dos subscritores acreditam também que deviam ser implementados “sistemas de monitorização de dados” que tivessem “dados de gestão, de desempenho das instituições no tratamento do cancro (…) para utilização pelos vários intervenientes, incluindo decisores e escrutínio público”.
A contratação de profissionais especializados e a necessidade de reavaliação de medicamentos são outras das recomendações.
Os “Desafios e Recomendações para o Futuro do Tratamento do Cancro em Portugal” foram apresentados esta semana durante uma cerimónia em Lisboa.
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