Peptídeos que se ligam a células tumorais podem originar novos tratamentos

Um artigo publicado na revista Nature Medicine dá a conhecer o trabalho de uma equipa de cientistas norte-americanos que descobriu uma forma de atingir as células cancerígenas muito resistentes recorrendo a peptídeos que poupam células saudáveis.
Os investigadores do Centro de Pesquisa em Imunologia Oncológica da Universidade do Texas identificaram dois peptídeos, o G3 e o H6, que se ligam às chamadas células supressoras derivadas de mieloide (MDSCs) – que estão presentes no microambiente que rodeia os tumores.
Estudos realizados em ensaios pré-clínicos revelaram que estes peptídeos, que se ligam especificamente a estas células – fundamentais na progressão do cancro e metástases em ratos -, conseguiram reduzir significativamente o tamanho dos tumores. 
A equipa, liderada por Larry Kwak, diretor do centro, acredita que a descoberta representa uma nova abordagem de imunoterapia e possibilitará a utilização destes peptídeos como um anticorpo capaz de se ligar a estas células e eliminá-las.
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