Pedidos de ajuda à Acreditar têm aumentado

A casa da Acreditar, em Lisboa, que acolhe crianças com cancro e as suas famílias, não tem tido mãos a medir para responder a todos os pedidos de ajuda que chegam à associação. 
Com lotada sempre esgotada, o presidente da Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, João Bragança, explica à Lusa que a associação tem recebido “muitos pedidos, temos sistematicamente a casa cheia e há alturas em que há listas de espera”.
A propósito do Dia Internacional da Criança com Cancro, assinalado a 15 de fevereiro, João Bragança lembrou que “há alturas em que não temos capacidade para albergar todas as crianças e pais que nos procuram e pedem ajuda” e sublinha que todos os utentes que são acolhidos nas três casas da Acreditar, em Lisboa, Funchal e Coimbra, ficam o “tempo que quiserem sem qualquer custo”. 
Recorde-se que as Casas Acreditar têm por finalidade acolher as famílias de crianças com doenças graves e que, devido aos tratamentos de longa duração em regime de ambulatório, são obrigadas a ficarem durante um período de tempo longe de casa para acompanhar as crianças e os jovens. 
A atual crise que tem afetado a população portuguesa está a gerar um maior número de pedidos de ajuda à associação. João Bragança sublinha ainda que, muitas vezes, “em cima de uma tragédia que se abate numa família quando uma das crianças tem cancro pode haver um desemprego”. Nestes casos, explica, “se tivermos alguma criança cuja família não tenha condições para pagar a alimentação nós oferecemos”.
As três casas da Acreditar proporcionam, além da residência, um serviço de voluntariado, que acompanha diariamente as crianças e as suas famílias, com momentos de convívio, passeios e atividades lúdicas. 
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