Os pais de Abbie Walker, que faleceu há quatro anos vítima de um cancro cerebral, decidiram criar uma fundação – Abbie’s Army (O Exército de Abbie) – para angariar fundos que visem a investigação clínica nesta área.
Abbie Walker tinha 6 anos de idade quando foi diagnosticada com uma forma rara de cancro no cérebro muito agressivo. Cinco meses depois, a menina não conseguiu superar a doença e faleceu.
Abbie sofria com um glioma intrínseco e difuso, um tumor que afeta o tronco cerebral, principalmente em crianças entre os 5 e os 9 anos de idade, e que se assume entre os mais fatais.
Numa questão de poucas semanas e meses, a saúde das crianças deteriora-se rapidamente e estas perdem a capacidade de andar, falar, ver, comer ou até mesmo engolir.
Até à data, há muito pouca pesquisa e financiamento para a doença – em parte porque é um tumor raro, mas também porque não há incentivo financeiro para as farmacêuticas poderem desenvolver tratamentos nesta área.
Até ao momento, a associação já conseguiu angariar 480 mil libras (cerca de 650 mil euros). Parte do dinheiro, 75 mil libras (cerca de 101 mil euros), foi canalizado para financiar um estudo na Universidade de Bristol que visa o desenvolvimento de fármacos e um mecanismo que pode administrá-los diretamente nas células do cérebro afetadas.
Outro estudo do Instituto de Pesquisa do Cancro, financiado em parte pela entidade, também identificou uma mutação genética que pode antever novos tratamentos direcionados para o cancro.
As doações para a fundação podem ser realizadas através do endereço www.abbiesarmy.co.uk.
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