Através de um comunicado, a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, alertou para os possíveis efeitos nefastos que a COVID-19 poderá vir a ter na área da oncologia pediátrica.
A associação apelou a que “não se descure o que tem sido feito até agora nos serviços de oncologia pediátrica” através de um possível “desinvestimento nesta área”.
Enumerando várias preocupações relativamente ao impacto que a pandemia da COVID-19 possa causar no cancro infantil, a ACREDITAR lembrou que as crianças com esta doença, por terem um “sistema imunitário mais enfraquecido” têm um “maior risco de contrair infeções e menor capacidade para as combater “.
A associação teme ainda que aconteça á área da oncologia infantil aquilo que está a acontecer em adultos, ou seja, que “com os recursos desviados para a COVID-19” surjam também “adiamentos de consultas e tratamentos”.
Outras das preocupações está relacionada com os “diagnósticos tardios” e com os “tratamentos mais agressivos” decorrentes do adiamento de “consultas e exames que não são considerados urgentes” que, afirma a ACREDITAR, poderá “agravar sequelas ou mesmo colocar em risco a sobrevivência” dos doentes.
Relembrando que a área da oncologia pediátrica é um setor “sem investimento há muito”, a associação receia que, mais uma vez, e com os “recursos direcionados para o combate à COVID-19”, se ponha em causa “procura de tratamentos menos invasivos e de novos tratamentos para crianças e jovens”.
Fonte: Sapo 24