A Organização Mundial de Saúde (OMS) nomeou o Hospital Pediátrico St. Jude, nos Estados Unidos, como o primeiro Centro Colaborativo da OMS para o cancro infantil.
A designação representa um novo impulso de ambas as organizações para expandir os esforços que irão tentar melhorar as taxas de sobrevivência de pacientes com cancro infantil, em todo o mundo.
Como Centro Colaborativo, o hospital irá desenvolver, juntamente com a OMS, estratégias que fortaleçam os recursos globais, organização e planeamento necessários para identificar e tratar a doença.
“Estamos empenhados em garantir que todas as crianças com cancro tenham acesso a cuidados de qualidade, independentemente da sua origem”, disse James R. Downing, presidente do hospital, que acrescentou que, com esta parceria, “temos uma oportunidade única de acelerar o progresso contra a doença e mudar a maneira como ela é tratada”.
Nesta parceria, a OMS colabora com a sua especialização em trabalhar com governos sociedade civil; já o Hospital Pediátrico St. Jude irá oferecer a sua experiência enquanto prestador de cuidados multidisciplinares essenciais.
O controlo do cancro é uma componente importante nos esforços da OMS para lidar com doenças não transmissíveis e promover a cobertura universal de saúde em todo o mundo. A organização está a estabelecer normas e padrões para o controlo da doença, incluindo o desenvolvimento de programas de diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos.
Como Centro Colaborativo, o hospital irá apoiar a OMS na inclusão do cancro infantil nos planos nacionais de controlo do cancro por meio de ferramentas para priorização, custos e estrutura para monitorização e avaliação; apoiar a OMS no desenvolvimento de ferramentas para difusão de inovação de sistemas de saúde e ajudar a OMS a fortalecer o controlo e o gerenciamento da doença por meio de apoio técnico.
“Embora as taxas de cura para muitos cancros infantis estejam acima de 80% em algumas partes do mundo, a taxa de cura global para essas doenças em países em desenvolvimento ou mais pobres pode chegar a 10%”, disse o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Juntamente com o Hospital St. Jude, podemos eliminar essa lacuna, garantindo que todos os países tenham a capacidade de detetar, diagnosticar e tratar o cancro em crianças e salvar vidas em todo o mundo”, finalizou.
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