OMS alerta para aumento no número de casos de cancro infantil em África

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu aos governos africanos que tomem medidas concretas para aumentar o acesso a uma deteção precoce e a tratamentos de cancro acessíveis, depois de constatar que os casos de cancro infantil estão a aumentar na região.

Segundo a OMS, uma criança africana diagnosticada com cancro tem 70% mais probabilidade de morrer do que uma criança oriunda de países desenvolvidos.

A leucemia e o linfoma não-Hodgkin são os dois principais tipos de cancro diagnosticados em crianças africana; a leucemia é um tipo de cancro no sangue e na medula óssea, causado pela rápida produção de glóbulos brancos anormais. Esses glóbulos brancos são incapazes de combater infeções e enfraquecem a capacidade da medula óssea de produzir glóbulos vermelhos e plaquetas.

Já o linfoma não-Hodgkin, a forma mais comum de cancro no sangue, forma-se na corrente sanguínea ou no sistema linfático; a maioria das formas de linfoma não-Hodgkin desenvolvem-se quando as células do sistema imunitário sofrem mutações ou são danificadas e começam a crescer fora do controlo, expulsando as células saudáveis. Estas células também podem formar tumores nos gânglios linfáticos, baço e outros órgãos.

A OMS afirma que a vigilância deficiente e a falta de pesquisas em África representam um grande desafio para enfrentar o problema do cancro.

Fonte: CGTN

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