Os dados de um rastreio nacional de 2017 indica que foram detetados mais de uma centena de cancros da pele, 19 dos quais melanomas.
Caraterizado pelo aparecimento de um nódulo ou mancha de cor negra, este tipo de cancro afetava sobretudo a população com mais de 60 anos; contudo, o número de jovens portugueses afetados por esta doença tem vindo a aumentar nos últimos anos.
De acordo com a Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo (APCC), este caso pode estar relacionado com o facto de oito em cada dez jovens portugueses não terem “cuidados adequados nas horas de maior calor [entre as 11h00 e as 16h00]”.
Em declarações ao Correio da Manhã, o secretário-geral da APCC, João Maia Silva, explicou que a pele das crianças é “mais frágil, mais sensível e, por isso, devem ser especialmente protegida”; daí que, para o dermatologista, a prevenção deva começar nas crianças, pois o “cancro pode acontecer em qualquer idade, mas os bons hábitos de segurança ao sol devem começar desde cedo”.
João Maia Silva revelou ainda que, em 2018, se estima que “sejam diagnosticados cerca de 12 mil novos casos de cancros da pele em Portugal”.
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