As obras de alargamento da UTM vão ter inicio este mês e, como tal, a unidade passará a dispor de 12 quartos, em comparação com os atuais sete, o que vai permitir aumentar a capacidade de resposta nos transplantes. A expectativa é que, em abril de 2018, o IPO de Lisboa aumente o número de transplantes de medula de 90, ou 100, para 150, ou 160, por ano.
De acordo com Francisco Ventura Ramos, este aumento de capacidade fará com que a unidade esteja preparada para responder às necessidades, pelo menos, durante os próximos dez anos.
“Face às condições anteriores, sete quartos para 80, 90, 100 transplantes por ano, era a procura e as necessidades que existiam. Neste momento, começamos a ter sinais de aumento de procura. O que quer dizer que 150 transplantes é um número que vamos realizar com facilidade”, disse o presidente, que acrescentou que, mesmo com o aumento da incidência de cancro, “tanto quanto é possível prever, nos próximos dez anos” a unidade estará confortável “com a capacidade que temos”.
Apesar de o “ideal” ser um novo edifício “em vez de termos vários edifícios”, as obras de melhoria que o IPO de Lisboa tem vindo a realizar nos seus diversos espaços permite que a instituição fique, segundo o presidente, “decente para um horizonte de 15 a 20 anos”.
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