Novos ensaios dão esperança a pacientes com linfoma e leucemia

O próximo grande avanço de um medicamento contra leucemias e linfomas pode nascer em Cleveland, nos Estados Unidos, num laboratório da Universidade Case Western e do Instituto de Pesquisa Lerner, na Clinica Cleveland.
Cinco estudantes de medicina e doutoramento têm trabalhado com Gerson Stanton, diretor do Centro de Compreensão de Casos de Cancro, numa pesquisa que visa a reparação do ADN em genes que sofreram uma mudança na sua composição genética, sobretudo os que contribuem para o desenvolvimento da doença.
Os trabalhos levados a cabo por estes investigadores em Cleveland visam ainda entender melhor o que faz com que o ADN de uma pessoa torne a sua composição celular mais ou menos sensível aos agentes de combate ao cancro.
Dois dos projetos estão relacionados com um ensaio de Fase 1 no Instituto Oncológico Seidman, e o terceiro projeto, se for bem sucedido, pode resultar no desenvolvimento de um novo composto contra o cancro, cujos ensaios clínicos poderão ter início dentro de uma década.
Gerson Stanton tem desenvolvido o seu trabalho aliando a metoxiamina a uma molécula que identifica danos no ADN e bloqueia a sua reparação nas células cancerígenas que são resistentes à quimioterapia.
O instituto já averbou com a farmacêutica Tracon o desenvolvimento do futuro composto. A metoxiamina tem vindo a ser estudada nos seus próprios laboratórios, a fim de criar uma forma de tornar o composto ainda mais eficaz, e o instituto prevê arrancar com um novo ensaio clínico ainda este ano, no Instituto Nacional de Centro Clínico de Saúde em Bethesda, Maryland, e os restantes ensaios de Fase 1 e Fase 2 noutras unidades, no próximo ano.
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