Novo sistema deteta partículas derramadas por tumores cerebrais na corrente sanguínea

Uma nova plataforma pode ser usada no diagnóstico de um tipo de cancro cerebral recorrendo à tecnologia de ressonância magnética nuclear (RMN), para detetar, numa gota de sangue, minúsculas partículas de células cancerígenas, conhecidas como microvesículas. 
As microvesículas derramadas por células cancerígenas são em maior número do que as libertadas por células normais.
Num estudo publicado na revista Nature Medicine, pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, demonstraram que as microvesículas derramadas por um tipo de cancro de cérebro, o glioblastoma multiforme, podem ser facilmente detetadas no sangue humano através de uma combinação da nanotecnologia e de um novo dispositivo baseado na ressonância magnética nuclear.
“Há cerca de 30 ou 40 anos atrás, os investigadores notaram algo na corrente sanguínea que inicialmente se pensou que era algum tipo de detrito ou pó das células”, no entanto, recentemente, “tornou-se evidente que essas vesículas derramadas por células realmente detém os biomarcadores das mesmas células-mãe”, explicam os autores do estudo.
A deteção destas partículas pode ajudar não só a diagnosticar precocemente este tipo de tumor, como permite monitorizar a resposta do paciente aos tratamentos.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão

Deixe um comentário

Newsletter