Especialistas em Londres, Inglaterra, testaram um novo método de ressonância para rastrear tumores no fígado de crianças, que tem como finalidade evitar que sejam expostas a radiação desnecessária.
Num artigo publicado no European Journal of Ultrasound, os investigadores do Colégio Real de Londres explicam que este novo método permite transformar os órgãos numa espécie de “campo dourado” para identificar a presença de tumores.
“Estamos a tentar travar a exposição das crianças à radiação desnecessária, pois os efeitos a longo prazo mostram um aumento substancial do risco de cancro”. O método dá cor às artérias, veias e a todo o fígado, criando “um campo de ouro” que permite identificar possíveis tumores.
Os cientistas testaram a técnica em 44 crianças com problemas hepáticos crónicos. As crianças receberam uma injeção nos braços que continha uma substância química inofensiva com capacidade para gerar bolhas microscópicas temporárias na corrente sanguínea, levando o composto a atuar como um “agente de contraste” na ecografia.
Paul Sidhu, um dos autores da pesquisa, sublinha que o método consiste numa versão atualizada de ultrassons, que já é usada em adultos há alguns anos, mas que nunca tinha sido testada em crianças.
O teste mostrou eficácia a efetuar diagnósticos precisos, mas os autores do estudo sublinham a necessidade de mais pesquisas com um maior número de participantes para testar a sua real eficácia e efeitos.
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