Um novo estudo realizado pelo Centro de Pesquisa de Cancro Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, pode ter dado um passo importante em relação a um tipo de imunoterapia, designada por transferência adotiva de células T.
O estudo revela uma nova forma de rastrear células T raras para que estas possam ser selecionadas para o tratamento de uma vasta gama de doenças através do sistema imunológico do paciente.
A ideia de transferência adotiva de células T é retirar as células T do próprio sangue do paciente, prepará-las para matar células cancerígenas, multiplicá-las no laboratório e depois devolvê-las ao paciente. Em alguns contextos específicos, as células T podem vir de um dador saudável.
No entanto, existem milhares de tipos de células T, cada uma com um efeito específico e não é claro quais são as mais eficazes contra as células cancerígenas.
Os especialistas desenvolveram agora uma forma de dar a cada tipo de recetor de células T um “código de barras” único para que os investigadores possam ler e rastrear todos os tipos de recetor no exército de células T individual de cada paciente.
Segundo os especialistas, este novo método publicado na revista Science Immunology permite distinguir as células e descobrir de onde elas vieram, quais crescem em cultura e quais persistem depois de serem transferidas para o paciente.
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