Um estudo britânico realizado na Universidade de Manchester pode levar ao desenvolvimento de um novo teste capaz de revolucionar a forma como é feito o diagnóstico de um tipo de leucemia (tumor que afeta o sangue) na infância.
A equipa liderada por Suzanne Johnson descobriu que as 'vesículas extracelulares’ produzidas e libertadas pelas células da leucemia linfoblástica aguda, que até à data se pensava que seriam detritos inúteis, afinal podem assumir-se como biomarcadores para a doença.
Os cientistas identificaram a presença destas vesículas no plasma em biópsias da medula óssea e acreditam que a sua descoberta vai permitir a monitorização do progresso da doença, diagnóstico e tratamento mais rápidos e eficazes.
A confirmarem-se os resultados, a pesquisa publicada na revista Blood pode levar a novos métodos que permitam acompanhar a evolução do tratamento e assim reduzir a frequência com que estas crianças necessitam de ser sujeitas a procedimentos dolorosos, como as biópsias de medula óssea, para avaliar o progresso do tratamento, procedimentos que podem causar hematomas, hemorragias e infeção.
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