O Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa (IPO de Lisboa) recebeu luz verde da Câmara Municipal para construir um novo edifício, que vai concentrar toda a atividade de ambulatório – com exceção da Unidade de Cirurgia.
O futuro edifício, que surgirá num dos extremos laterais do IPO, junto à Praça de Espanha, abarcando já os terrenos municipais onde se situava o chamado Mercado Azul, ainda não tem datas para execução, mas a sua arquitetura deverá começar a ser preparada já em 2017.
A decisão surge depois de a autarquia ter decidido ceder os terrenos para a construção na futura unidade que agregará todos os edifícios, ao contrário do que acontece atualmente, dado que o instituto está disperso por 19 edifícios, ao longo de 7,2 hectares.
A dispersão dos serviços é um dos grandes problemas nos serviços prestados aos doentes: “os doentes chegam a andar quilómetros entre os locais onde fazem uma consulta e onde fazem um exame”, diz Sandra Gaspar, responsável do IPO de Lisboa.
“O objetivo é concentrar tudo o que é atividade de ambulatório num mesmo edifício”, das consultas aos exames. Além da cirurgia, a outra exceção será a radioterapia, que está noutro pavilhão e que tem “instalações muito exigentes”, em termos de construção e de custos, garante a responsável.
Numa próxima fase, o IPO vai agora procurar parceiros privados que contribuam para o financiamento do novo edifício.
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