Novas formas de tratar um dos mais difíceis tipos de tumores em crianças serão abordadas num novo centro de investigação médica, no Centro de Nanomedicina na Universidade de NSW, em Sidney, na Austrália. A unidade, pioneira no país, reúne especialistas em engenharia, nanotecnologia e química.
As equipas multidisciplinares que trabalham no novo centro de nanomedicina australiano procuram agora desenvolver nanopartículas orgânicas que podem, no futuro, revolucionar os tratamentos de doenças, como o cancro.
Um dos primeiros projectos do centro será desenvolver novas formas de tratar o neuroblastoma, o tumor mais comum em crianças menores de 5 anos, que afecta o sistema nervoso simpático, e que assume uma taxa de sobrevivência na ordem dos 40% a 50% em jovens.
Os especialistas no centro esperam desenvolver uma nanopartícula especial para travar a progressão do cancro, “uma nanopartícula magnética que permita carregar material genético para desligar um dos genes que está envolvido na propagação do cancro”, referem.
A directora do centro defende a possibilidade de “usar as nanopartículas em combinação com outros tratamentos a fim de reduzir as doses dos medicamentos dados às crianças.”
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