Uma nova terapia experimental permitiu períodos de remissão prolongados num grande número de pacientes que sofriam de leucemia num estadio avançado, depois de tratamentos convencionais terem falhado.
A recente terapia de células T recorreu a células geneticamente modificadas do próprio sistema imunológico do paciente para combater a doença.
A pesquisa incluiu 30 pacientes, entre cinco adultos com idades entre os 26 e os 60 anos e 25 crianças e jovens adultos com idades entre os 5 e os 22 anos, todos gravemente doentes com leucemia linfoblástica aguda (tipo de tumor que afeta o sangue) e com uma expetativa de vida de poucos meses ou, em alguns casos, de apenas algumas semanas.
Na maior parte dos casos, os pacientes tinham sofrido recaídas por diversas vezes ou nunca tinham respondido aos tratamentos padrão. Em mais de 50% dos doentes, a leucemia tinha regressado mesmo após um transplante de células-tronco, que geralmente dá aos pacientes uma melhor sobrevida.
Seis meses após o tratamento, 23 dos 30 pacientes permanecem vivos e 19 estão em remissão completa.
O estudo, realizado por pesquisadores do Hospital Infantil de Filadélfia e do Hospital Universitário da Pensilvânia, foi publicado no The New England Journal of Medicine.
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