Um estudo da Universidade de São Paulo e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Processos Redox em Biomedicina, no Brasil, coloca em causa a capacidade dos protetores solares protegerem contra os efeitos nocivos dos raios solares e o cancro da pele.
A pesquisa revelou que a exposição à luz visível, e não apenas à luz ultravioleta, pode também ser prejudicial à pele, mesmo com o uso de protetores solares.
Os pesquisadores avaliaram a toxicidade da luz visível em melanócitos humanos e de ratos, tanto com nível basal quanto com superexpressão de melanina, e mostraram que a presença de melanina aumenta a fototoxicidade da luz visível.
O estudo provou que a melanina, ao ser estimulada pela luz visível, gera moléculas altamente reativas que causam danos ao ADN das células, potenciando o desenvolvimento de cancro da pele.
Os bons protetores solares encontrados atualmente no mercado protegem contra a radiação solar ultravioleta (UVA e UVB), mas não contra a radiação visível.
“O ideal parece ser a velha receita de se expor ao sol por pouco tempo sem proteção externa, pois nesse caso obtemos os benefícios do sol, como, por exemplo, a ativação da vitamina D, sem sofrermos os riscos que a exposição prolongada oferece, mesmo com a utilização dos protetores solares”, sublinhou ainda o investigador.
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