A tecnologia irá acelerar a análise e identificação de tratamentos orientados em crianças com cancro, avaliando as respostas para além das projeções iniciais.
Oncologistas do Consórcio de Pesquisa Translacional de Meduloblastoma e Neuroblastoma (NMTRC na sigla em inglês) associaram-se a pesquisadores da área biomédica do TGen para usar o programa de alta performance a fim de identificar tratamentos específicos para os pacientes com cancro pediátrico, com base nas vulnerabilidades genéticas específicas de cada criança, numa abordagem direcionada que poderia ser usada para tratar diferentes tipos de tumores em crianças e adultos.
O TGen pode analisar de forma abrangente o perfil de RNA de um paciente em apenas um dia, contra os atuais sete.
Desde 1980, a agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) aprovou apenas um novo tratamento para tratar o cancro pediátrico, em comparação com 50 tratamentos aprovados para adultos nesse mesmo período, motivo pelo qual os oncologistas pediátricos são obrigados a aplicar terapias concebidas para adultos que, por não terem sido testados em crianças, acarretam efeitos colaterais tóxicos que são frequentemente prejudiciais para a criança.
É neste sentido que surge a medicina de precisão, como forma de superar essas barreiras com tratamentos que visam identificar as vulnerabilidades específicas de cada tumor, deixando as células saudáveis intactas.
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