Um grupo de pesquisa norte-americano diz ter criado uma nanovacina que pode aumentar a eficácia da imunoterapia contra o cancro, ao mesmo tempo que reduz os efeitos secundários associados aos tratamentos.
O estudo do Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia (NIBIB) culminou no desenvolvimento de uma nanovacina que tem por base oligodesoxinucleótidos de citosina-guanina não metilados (CpG), combinando várias cadeias de ADN destas estruturas para criar o que designaram por nanovacinas híbridas de ADN-inorgânicos (hNVs).
Estes complexos extremamente pequenos são absorvidos pelas células do sistema imunológico e mostraram capacidade para proteger o ADN de CpG da degradação. Uma vez que apresentam um tamanho facilmente manipulável, conseguem permanecer mais tempo no corpo sem serem rapidamente degradados por enzimas e eliminados.
Num artigo publicado na revista Nanoscale, a equipa garante ainda que várias cópias de ADN de CpG podem ser incorporadas em cada complexo, contribuindo assim para uma resposta imunitária forte.
Além de aumentar a resposta imune induzida pelos CpG, os complexos também diminuem os efeitos secundários associados à administração de CpG, pois reduzem a quantidade de CpG libertada pelo tumor na corrente sanguínea.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.