O Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de São João, no Porto, deverá ter novas instalações a funcionar em 2020.
Quem o afirma é o presidente do conselho de administração da unidade hospitalar, o médico António Oliveira e Silva, que reforça que o memorando de entendimento assinado entre a Administração Central do Sistema de Saúde, Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) e o São João prevê a edificação e apetrechamento do Centro Pediátrico Integrado (CPI) num prazo estimado de três anos.
A obra, orçamentada em mais de 20 milhões de euros, tem o seu arranque previsto para outubro ou novembro e, segundo o presidente da administração do Hospital, vai permitir criar blocos, unidade de cuidados intensivos, uma unidade funcional de queimados, entre outras valências, para além de uma zona de internamento.
António Oliveira e Silva disse ainda que o centro hospitalar “está em negociações com a Associação Joãozinho” para a reversão da titularidade da obra, que atualmente pertence à associação. Esta associação já havia iniciado a edificação da nova ala pediátrica, financiada por fundos privados que foi, entretanto, suspensa.
Criada até agora com “dificuldade”, a construção da obra poderá finalmente dar resposta aos doentes, permitindo ao centro hospitalar “cumprir a sua missão”.
Já em janeiro de 2017 a Administração Regional De Saúde Do Norte (ARS-N) anunciou que o Ministério da Saúde tinha aprovado a construção da nova ala pediátrica do Centro Hospitalar de São João.
Na altura, a ARS-N afirmava que o Serviço de Urgência Pediátrico Metropolitano, Trauma e Doente Crítico Pediátrico e Neonatal, Unidade de Queimados, Cardiologia Pediátrica (incluindo Cirurgia Cardíaca), Doenças Hereditárias do Metabolismo e Centro de Referência Nacional de Oncologia (em articulação com o Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto – IPO Porto) eram áreas complementares que seriam desenvolvidas na nova ala.
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