Mutações em gene podem ditar recidiva da leucemia linfoblástica aguda

Investigadores do Hospital Pediátrico de St. Jude, nos Estados Unidos, identificaram mutações no gene CREBBP que podem contribuir para a resistência no tratamento do cancro, permitindo a recidiva da leucemia linfoblástica aguda (LLA).
O gene CREBBP desempenha um papel importante no desenvolvimento normal de células sanguíneas e neste estudo do Hospital Pediátrico de St. Jude foram avaliadas 341 crianças e jovens adolescentes com este tumor. 
Os pesquisadores descobriram que 18,3% de um total de 71 pacientes que sofreram uma recidiva de LLA tinham sofrido mutações nos segmentos de ADN do gene em causa, contra apenas um dos 270 jovens com leucemia que não sofreu regressão da doença.
Os cientistas sublinham que o gene é um indicador de potencial risco de recaída devido às elevadas mutações a que está sujeito, além de ter sido encontradas evidências de que as mudanças ocorrem em importantes regiões reguladoras do gene, afectando a função celular, incluindo a forma como células tumorais respondem aos esteróides, que desempenham um papel importante no tratamento do cancro.
O artigo publicado na revista científica Nature explica que as conclusões apuradas dão provas de que os estudos detalhados da genómica podem identificar mutações importantes que influenciam a resposta do tumor ao tratamento.
Este é o primeiro estudo que liga as alterações na sequência do ADN do gene da leucemia e linfoma e os resultados ressalvam que existem alterações genéticas adicionais que ajudam a determinar se uma criança está ou não sujeita a uma recaída.
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