A Associação Portuguesa de Musicoterapia (APMT) acaba de lançar uma petição, que conta já com quase 1 200 assinaturas, na qual exige o reconhecimento da profissão de musicoterapeuta, ficando legislado quem pode exercer esta prática.
A musicoterapia atua desde a idade pré-natal até ao fim da vida. Rita Maia explicou que os musicoterapeutas também “trabalham em cuidados paliativos e em fase terminal de vida ou de consciência alterada e em processos de reabilitação e de prevenção”.
“A nossa grande meta agora é o reconhecimento profissional”, afirmou a vice-presidente da APMT, Rita Maia, adiantando que o objetivo é atingir pelo menos quatro mil assinaturas para que a petição possa ser discutida na Assembleia da República.
A musicoterapeuta afirma que o reconhecimento da profissão se torna importante porque há “falta de conhecimento e de validação”, sendo esta terapia, por vezes, praticada por pessoas não qualificadas, enquanto, nalguns países, a profissão já se encontra devidamente regulada e integrada nos serviços de saúde.
Em Portugal, não existem números oficiais sobre musicoterapeutas, pelo que a APMT está a realizar um levantamento nacional do número de técnicos de musicoterapia a trabalhar no ativo e em que regiões do país, estimando-se que, até à data, existam cerca de 50 musicoterapeutas a nível nacional.
Internacionalmente, a musicoterapia está mais desenvolvida em países como o Reino Unido, Áustria, Alemanha, Noruega, Espanha e Israel, havendo várias instituições espalhadas em cada um destes países.
A musicoterapia surgiu nos Estados Unidos após a 2.ª Guerra Mundial para tratar essencialmente doentes com stress pós-traumático e como alternativa complementar à medicação.
Em Portugal, é no final dos anos 80 que surgem as primeiras pessoas interessadas em praticar esta terapia.
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