Mulher torna-se ativista para doação de sangue, após ter sofrido leucemia em criança

Aos 27 anos, Renata participa de campanhas de incentivo à doação e auxilia crianças com cancro. 
“Fui salva por alguém que doou” é uma das frases marcantes de Renata Rocha, uma mulher que aos 11 anos foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda.
Hoje, com 27 anos, a brasileira, natural de Paraíba, no Brasil, participa em ações e campanhas de doação de sangue, de forma a consciencializar as pessoas para a falta de sangue que a afetou a ela e que continua a afetar as pessoas que agora se encontram na mesma situação.
“Estou sempre a dar palestras, a participar em campanhas e a ajudar pessoas do interior que precisam de suporte; e estou sempre a contar a minha história porque fui uma pessoa salva por alguém que doou e porque existem crianças que estão a precisar”, disse Renata. 
A história de Renata começa com uma pequena hemorragia ocular, acompanhada de sintomas como cansaço, dores nas pernas e febre; no hospital, foram verificadas anomalias no figado e no baço, o que levou ao diagnóstico de uma leucemia linfoide aguda. Sucederam-se os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, e as consequentes infusões de sangue.
“Precisei de várias infusões de sangue e plaquetas e tive sempre dificuldades em conseguir doadores, principalmente naquela época, em 2001. Mas, graças a Deus, consegui.”, revelou.
Já adulta e curada, a trabalhar como terapeuta ocupacional, Renata decidiu dedicar-se a ser uma ativista pelo incentivo à doação de sangue. 
Hoje em dia participa em campanhas de incentivo, em palestras e coordena um projeto que ajuda crianças com cancro. O projeto auxilia crianças em tratamento hospitalar e organiza angariações de fundos para alimentos e tratamentos.
“Já perdi muitas crianças neste trabalho, mas cada vez mais tenho força para lutar por elas e através da minha história posso dar-lhes força e esperança!”, conclui.
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