Um estudo realizado nos Estados Unidos que avaliou 1 120 crianças e adolescentes conclui que 8,5% destas crianças nascem com genes que aumentam o risco de desenvolver cancro.
As conclusões surgem de um sequenciamento genético realizado pelo Hospital de Pesquisa Pediátrica St. Jude aos tecidos tumorais e tecidos saudáveis daquelas crianças.
James Downing, um dos investigadores, explica que entre as crianças que detinham os referidos genes promotores de cancro, apenas 40% apresentavam histórico familiar conhecido de cancro, o que sugere que este não é um fator preditor de cancro infantil.
Do total de crianças avaliadas, 8,5% possuíam no seu código genético determinados genes que as tornavam mais suscetíveis de virem a desenvolver cancro nos tecidos saudáveis, segundo as conclusões publicadas na revista New England Journal of Medicine.
Os cientistas consideram que o estudo representa “um importante ponto de viragem” na “compreensão do risco de cancro pediátrico” e provavelmente vai mudar a forma como os pacientes são avaliados e como os dados podem ser geridos a fim de melhor acompanhar e aconselhar outros membros da família, como irmãos, que também possam estar em maior risco.
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