Menos dádivas de sangue no último ano não comprometem reservas

Em 2016, Portugal registou uma diminuição no número de unidades de sangue colhidas, num total de 302 877, menos 31 818 que em 2015. Contudo, o presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação IPST, Almeida e Sousa, considera que esta queda não compromete as reservas. 
“As reservas de sangue em Portugal são estáveis e estão dentro do necessário para satisfazer as necessidades”, disse o responsável, a propósito do Dia Nacional do Dador de Sangue, assinalado na segunda-feira, 27 de março. 
“Todos os dias há colheitas de sangue em Portugal e as reservas estão sempre a ser repostas”, afirmou Almeida e Sousa, destacando que um dos objetivos do IPST é “evitar que haja desperdício de sangue” e “que seja maximizado o seu aproveitamento”.
Dados do IPST indicam, por outro lado, que os stocks aumentaram, apesar da descida registada. Em 2016, contabilizaram-se 210 878 unidades, o que representa um aumento de 22 827 face ao ano anterior.
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