Menino com leucemia recebe centenas de postais de aniversário

Um menino com Síndrome de Down, que também está a lutar contra uma leucemia, recebeu centenas de postais a parabeniza-lo pelo seu terceiro aniversário.

“O Freddie adorou receber todos estes postais e presentes”, escreveu a sua mãe na página do Facebook Team Freddie, onde partilha a o dia a dia da criança.

Freddie, natural da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, regressou a casa após uma nova ronda de quimioterapia. Fanático por camiões, o jovem foi recebido por uma escolta de bombeiros e polícias.

“É tão bom estar em casa”, escreveu a sua mãe, Joanne.

Freddie foi diagnosticado em janeiro com uma leucemia linfoblástica aguda de células B.

“Recebemos uma chamada dos médicos, a dizer que tinham encontrado algo de anormal nas análises do Freddie. Logo de imediato, fomos para o hospital. Nesse mesmo dia ele foi internado e começou a fazer tratamentos.”

E foi durante o internamento de Freddie, que Joanne se lembrou de pedir postais para o pequeno guerreiro.

“Ele adora abrir cartas e ‘lê-las’ comigo. É um amor. Por isso é que pedi às pessoas para lhe enviarem muitos postais. Ele fica tão feliz”, conta Joanne, que ficou deveras surpreendida com a adesão ao seu pedido.

“Há escolas inteiras a escrever postais, pessoas de diversas partes do mundo, é incrível. Nunca esperei uma reação destas”.

Freddie terminou há poucos dias a sua quarta ronda de quimioterapia, mas a família já se está a preparar para a quinta.

“Esta é a nossa nova normalidade. Parece estranho dizer isto, porque o nosso “novo normal” envolve combater o cancro. Mas temos que enfrentar as coisas desta forma, lutando!”, explica a mãe.

Os tratamentos de Freddie deverão durar por, pelo menos, mais 2 anos.

Com esta iniciativa, Joanne e o seu marido esperam conseguir aumentar a consciencialização para o cancro infantil.

“Infelizmente, não é apenas o Freddie que está a passar por esta experiência. Em todos os hospitais há crianças com cancro. Crianças que, tal como o Freddie, têm de ficar internadas. É também por elas que partilhamos tanta coisa sobre a nossa história”.

“É importante falar sobre o cancro infantil, sobre as dificuldades que isso implica. Muitas pessoas falam comigo e dizem que não me contatam porque não me querem chatear. Mas eu peço sempre para me chatearem, para falarem comigo. É importante que nós, os pais, nos sintamos apoiados. Mesmo que seja uma simples mensagem a dizer ‘estou a pensar em ti, um beijinho’”, explica a mãe do pequeno guerreiro.

Fonte: Inside Edition