Menino com leucemia agressiva sujeito a transplante inédito nos EUA

Especialistas norte-americanos testaram recentemente uma nova técnica numa criança norte-americana de oito anos que sofria de um tipo agressivo de leucemia e que não podia ser tratada com as terapêuticas padrão, como a quimioterapia. O menino foi sujeito a um transplante experimental de células-tronco de derivados da placenta, obtidas a partir da sua irmã recém-nascida.

A nova técnica, que foi utilizada pela primeira vez em humanos, impulsiona o crescimento e reprodução das novas células, para que estas possam repor o número de células saudáveis no organismo do doente, combatendo as células da leucemia, referem os clínicos do Centro de Saúde e Ciências da Universidade de Louisiana, nos Estados Unidos.

As células-tronco de derivados da placenta têm um elevado poder anti-leucémico e as células utilizadas foram recolhidas a partir da sua irmã recém-nascida.

Os médicos garantem que o estado clínico de Quentin é estável e sublinham que a criança está a recuperar bem da intervenção, com sinais de que o cancro foi vencido.

A terapêutica está ainda em fase experimental, mas os resultados obtidos até à data dão novas esperanças no combate à leucemia. Os ensaios decorrem ao abrigo de um protocolo de colaboração entre a referida universidade e a Celgene Therapeutics, empresa responsável pela recolha e processamento das células-tronco.

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