Meninas passam a receber vacina contra cancro do colo do útero aos 10 anos

Entraram em vigor esta quarta-feira, 1 de outubro, as novas recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a administração da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) em crianças, que indicam que, a partir desta data, as raparigas passam a ser vacinadas com apenas duas doses, em vez das atuais três, e o início da imunização é antecipado dos 13 para os 10 anos.
Francisco George, diretor-geral da Saúde, justifica que esta alteração não tem como finalidade “poupar dinheiro” ao Estado, argumentando que a mesma surgiu do laboratório Sanofi Pasteur MSD, que comercializa a vacina Gardasil, integrada no Plano Nacional de Vacinação (PNV), a sugerir esta alteração, depois de ter concluído que a administração de duas doses é suficiente para garantir uma imunização eficaz.
Seguindo as recomendações do laboratório Sanofi Pasteur MSD, a Comissão Técnica de Vacinação da DGS propôs que as duas doses da vacina, que previne contra o cancro do colo do útero, fossem integradas no PNV num esquema com um intervalo de seis meses, que deve ser administrado entre os 10 e os 13 anos, inclusive.
Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde, reforça que estes novos prazos permitem ainda fazer coincidir a vacinação contra o HPV com a imunização contra o tétano e a difteria.
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