Aos 11 anos, a norte-americana Nikki Schindler foi diagnosticada com um meduloblastoma; com 13, e já em remissão, fez da sua missão acabar com o cancro infantil.
Só nos Estados Unidos, cerca de 10 mil crianças com menos de 15 anos foram diagnosticadas com cancro em 2017, de acordo com a American Cancer Society, número
que Nikki quer ajudar a reduzir.
Tendo em conta que apenas 4% do financiamento para a pesquisa do cancro dada pelo governo norte-americano é dirigido ao estudo na área da oncologia infantil, a norte-americana decidiu tentar ajudar a instituição onde fez o tratamento, o Massachusetts General Hospital.
“Eu tive a sorte de ter um cancro que podia ser tratado, mas há outras crianças que não”, disse Nikki, que atualmente frequenta o oitavo ano.
Foi durante o tempo em que Nikki esteve em tratamento que ela e a sua família se começaram a envolver e a informar sobre a falta de financiamento direcionado à pesquisa do cancro infantil.
Depois de terem criado uma angariação de fundos dentro dos membros da comunidade, que doaram cinco mil dólares (cerca de quatro mil euros) para os tratamentos de Nikki, a família Schindler decidiu doar tudo ao Massachusetts General Hospital; mas este número não convenceu Nikki, que quis angariar ainda mais dinheiro.
Para isso, criou t-shirts com a palavra “Cure” e decidiu vendê-las; no mês passado, entregou um cheque no valor de sete mil dólares (cerca de 6 mil euros) ao hospital para que este o utilizasse na pesquisa contra o cancro infantil.
Nikki também tem tentado aumentar a consciencialização para a doença; segundo a criança, quanto mais as pessoas aprenderem e tiverem conhecimento sobre o cancro infantil, mais se irão importar com a temática.
“Ela pensou sempre nas outras crianças. É bastante incomum que uma criança da sua idade seja tão intuitiva”, disse Rhonda McIntyre, uma das enfermeiras que tratou Nikki.
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