Menina com leucemia recupera de infecção no IPO Porto com antiviral

Os pais da Iara já podem respirar de alívio, depois de semanas de aflição por falta de um medicamento fundamental para a reabilitação da sua filha. Iara tem seis anos e foi diagnosticada há cerca de um ano com uma leucemia. Desde então, grande parte do seu tempo é passado no Instituto Português de Oncologia (IPO).
Iara desenvolveu uma leucemia e, em Setembro do ano passado, foi sujeita a um transplante com células do cordão umbilical. Em Janeiro, uma infecção provocada pelo Citomegalovírus obrigou ao internamento da criança no IPO do Porto, onde iniciou um tratamento com o antiviral Foscarnet, mas um mês depois este fármaco deixou de ser fornecido aos hospitais, colocando em causa o tratamento da doente. 
Os pais de Iara não baixaram os braços e, depois de muito esforço, conseguiram convencer os médicos do IPO a procurarem o Foscarnet em Inglaterra. Iara reiniciou então o tratamento no dia 1 de Abril e os pais mostram-se bastante aliviados e satisfeitos com as visíveis melhorias da criança.
“A Iara já diz mamã e papá. Está muito melhor”, explicou Nelson Paquete, pai da criança, ao Correio da Manhã. Segundo Paquete, a menina “reage muito melhor e tenta falar, mas só consegue dizer algumas palavras. Já está até a fazer terapia da fala. Só isto é um sinal muito positivo”.
As melhoras no estado de saúde da criança foram notórias apenas duas semanas após o início do tratamento com o fármaco, dado que os níveis de células infectadas “estão agora em 76% e há três semanas “estavam quase a 200″, relatou o pai de Iara.
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