Médicos defendem regulação das terapêuticas não convencionais

As terapêuticas não convencionais devem ser reguladas para “bem da saúde pública e dos cidadãos” e para que não se tornem “numa selva descontrolada”, defendeu o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva. 
O responsável considera que as terapêuticas alternativas devem ter regras, controlo, registos clínicos e deve haver ainda uma separação entre aconselhamento dos doentes e venda de produtos para, assim, evitar conflito de interesses.
“Pretendemos que as terapêuticas não convencionais tenham o mesmo nível de transparência que a medicina tradicional”, disse José Manuel Silva.
Nos dias 3 e 4 de setembro, a Ordem dos Médicos (OM) recebe, no Porto, o primeiro encontro científico em Portugal que junta especialistas da Medicina Convencional e da Medicina Tradicional Chinesa, promovido pelo Sino-Luso Fórum Médico Internacional.
Dedicado à análise dos problemas nos cuidados de saúde globais e avanços na medicina, o fórum vai juntar cerca de 150 especialistas para falar sobre tratamento de doenças cardiovasculares, atual sistema de saúde na China, morte prematura e patologias gástricas, entre outros temas. 
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