Uma equipa de cientistas internacionais liderada pelo investigador Ludmil Alexandrov, do Instituto Wellcome Trust Sanger, no Reino Unido, catalogou diferentes assinaturas mutacionais no ADN, responsáveis pelos 30 cancros mais comuns.
O grupo de pesquisadores, oriundos de 14 países, que incluiu os investigadores portugueses Carlos Caldas e Samuel Aparício, rastreou cerca de 5 milhões de mutações no ADN em mais de 7 000 diferentes tipos de cancro, tendo identificado 20 que serão responsáveis pelo desenvolvimento dos 30 cancros mais frequentes.
Além das mutações, o grupo de trabalho identificou ainda alguns dos processos biológicos envolvidos na formação destes tumores. As descobertas representam um contributo significativo para a compreensão dos mecanismos que dão origem ao cancro, e poderão mudar a visão da comunidade científica na prevenção e tratamento da doença.
Num artigo publicado na revista Nature, os cientistas indicam que, por cada mutação, o vasto catálogo mostra a marca genética ou assinatura impressa no ADN de uma célula.
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