Manchete do The Mirror lança polémica com associação de videojogos a cancro pediátrico

O jornal britânico The Mirror lançou recentemente uma grande polémica com um artigo sobre um estudo que alegadamente associava os videojogos a um maior risco de cancro nas crianças.
A história mereceu grande destaque no jornal e já correu mundo. Com a manchete “TV & vício de computador está a gerar cancro entre as crianças”, o texto sugeria que esta associação seria baseada em pesquisas fornecidas pela Academia Real de Pediatria e Saúde da Criança no Reino Unido.
O artigo explica que “as crianças que são viciadas em TV, jogos de computador e na Internet estão em maior risco de contrair cancro mais tarde na vida”, no entanto, nenhum dos peritos citados no artigo admitem ter feito qualquer ligação direta entre os videojogos e o cancro.
Um porta-voz da Academia Real de Pediatria e Saúde da Criança no Reino Unido revelou que a mensagem do estudo centrava-se especificamente sobre os estilos de vida sedentários em jovens, associados a numerosos riscos de saúde.
O artigo do The Mirror afirma ainda que as crianças não devem passar mais do que duas horas por dia à frente da televisão e indica que no Reino Unido a média atual é de 5,9 horas.
Kate Mendoza, do Fundo Mundial de Pesquisa do Cancro, adverte que a única ligação que pode ser estabelecida reside na inatividade física das crianças que passam muito tempo sentadas em casa em frente ao computador e à televisão, estando mais sujeitas a desenvolver hábitos que “podem aumentar o risco de doenças como cancro, doenças cardíacas e diabetes no futuro.”
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