Os agentes biologicamente orientados assumem um papel fundamental como anticancerígenos, limitando os danos ao tecido saudável, incluindo nos sistemas nervoso central e periférico.
Durante os últimos 5 a 10 anos, estes agentes foram examinados em ensaios pré-clínicos e clínicos em adultos e a sua utilização tem sido cada vez mais frequente em crianças com cancro.
Em geral, estes agentes são bem tolerados, com efeitos neurotóxicos poucos graves em estudos pediátricos, no entanto, ainda assim, os dados dos pacientes mais jovens são limitados e os níveis de neurotoxicidade podem ocorrer com maior frequência na população pediátrica, porque estes agentes-alvo não só controlam a evolução tumoral mas também a maturação neural.
Apesar dos resultados já obtidos, os cientistas do Instituto de Tumores Cerebrais e da Universidade de Washington sublinham que são necessários mais estudos para garantir e prever os efeitos neurológicos a longo prazo, particularmente em crianças.
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