Comparativamente com a média europeia, o Reino Unido está ainda muito aquém do que seria de esperar no que diz respeito ao acesso aos tratamentos de radioterapia, tendência que o país tem intenções de inverter até 2012. As autoridades de saúde britânicas pretendem duplicar o número actual de doentes que recebem esta terapia de combate ao cancro (8.500), para 22 mil até ao próximo ano.
Novas alas de tratamento foram recentemente criadas em unidades de Peterborough, Berkshire e Manchester, com o objectivo de contrariar a tendência indicada num relatório de 2010 do Cancer Reaseach UK, que revelou uma lacuna no sistema tratamento oncológico britânico.
O documento em causa reportava que apenas 38% dos doentes oncológicos tinham acesso à radioterapia, realidade que se torna ainda mais preocupante quando avaliados os dados de acesso à técnica de Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT – na sigla em inglês), apenas disponibilizada a 7% dos doentes. Estes números contrastam claramente com a média de 20% observada nos restantes países da Europa.
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