Mãe descreve primeiros momentos da jornada do filho que luta contra um cancro

No início de junho deste ano, a norte americana Nichole Brooks regressou a casa após um dia na praia com o seu filho, de 2 anos, e reparou que a criança tinha uma erupção cutânea e “hematomas estranhos” no seu corpo.
De imediato, os familiares levaram Wyatt, que tem síndrome de Down, para as urgências na esperança de ouvirem os médicos dizer que aquelas estranhas marcas tinham sido causadas por “um vírus aleatório”. 
“Mas as nossas esperanças não podiam estar mais erradas”, escreveu a mãe do menino no Facebook. 
“Passámos aquela noite num hospital infantil e descobrimos que o nosso filho tem leucemia. Não sabemos muito sobre o que está para vir, mas sabemos que o nosso filho é forte, determinado e lutador; aliás, ele luta desde o dia em que nasceu. E eu sei que ele vai superar isso”, podia ler-se na publicação. 
Apenas uma semana após o Wyatt ter iniciado o seu primeiro ciclo de quimioterapia, Nichole decidiu rapar o cabelo à criança, uma decisão que, tanto para a mãe como para o pai, foi “simples” de tomar.
“Eu não contava cortar-lhe o cabelo tão cedo, mas decidimos que o cancro não lhe iria roubar o cabelo. Em vez disso, assumimos o controlo da situação e rapámos-lhe o cabelo”, explicou a mãe. 
Enquanto Nichole afagava o seu filho, um membro da equipa médica do Hospital de Dallas, nos Estados Unidos, onde o menino estava a receber tratamento, pegou numa máquina e rapou o cabelo à criança. A mãe recordou que o seu filho chorou durante todo o corte de cabelo, mas a sua reação fê-la ter a certeza de que, tanto ela como o pai, tinham tomado a decisão certa. 
“Eu estava com tanto medo de como ele ficaria sem o seu cabelo. Mas já com o cabelo rapado, e antes que eu percebesse, o Wyatt olhou para mim, com os seus belos olhos castanhos, e eu derreti-me com tanta ternura. Quando lhe mostrei o seu novo visual, ele fez um sorriso de orelha a orelha e exclamou 'lindo!'.”
Wyatt, que fará 3 anos dentro de pouco tempo, comunica através de língua gestual. 
“Sim filhote, tu és muito lindo!”, respondeu Nichole que, naquele momento soube que tinha feito a escolha certa. 
Nichole, que descreve o seu filho como “um guerreiro”, acredita que Wyatt é forte o suficiente para lutar e para vencer a leucemia. 
E essa luta já está a ter resultados positivos: “a biópsia à medula óssea do Wyatt mostrou que menos de 0,01% das suas células são células cancerígenas! Isso significa que a indução foi bem-sucedida e ele agora está em remissão!”, conta, feliz, a mãe. 
Contudo, e apesar das boas noticias, a batalha de Wyatt contra o cancro ainda não terminou, isto porque a criança continua a ser sujeita a tratamentos para que as células cancerígenas não se desenvolvam.
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