LPCC promove campanha “Heróis do Sol Saudável” para explicar às crianças perigos da má exposição solar

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) está de regresso às escolas de todo o país com a campanha “Heróis do Sol Saudável” para sensibilizar as crianças para os perigos de uma exposição solar incorreta.
Mais de meio milhão de crianças com idades entre os 8 e os 12 anos serão abrangidas pelo projeto, que arrancou de novo esta segunda-feira, com o objetivo de explicar aos mais pequenos “que o sol é necessário para a saúde, mas tem perigos”, lembra Vítor Veloso, presidente da LPCC.
A ação, que conta com o apoio da Direção-Geral de Educação e é realizado em parceria com a Garnier Ambre Solaire, vai já na sua 4.ª edição e iniciou-se na Escola Básica Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, de onde seguirá para as escolas do 1.º ciclo do ensino básico, públicas e privadas, em todo o país.
A Liga reforça que “a prevenção primária tem de ser repetida vezes sem conta” e lembra que a ideia é que “as crianças sejam os grandes embaixadores desta causa da proteção solar e que sejam os verdadeiros ‘Heróis do Sol Saudável’”.
Vítor Veloso explica ainda que as crianças ficarão a saber que “devem andar de t-shirt, usar boné, óculos escuros”, e que devem colocar protetor solar, com fator entre 30 a 50, várias vezes durante a exposição ao sol.
O presidente da LPCC alerta ainda que a ideia é reforçar a importância do uso do protetor que deve “ser renovado pelo menos de duas ou de três em três horas”, um cuidado que deve ser incutido nos mais pequenos, pois dados divulgados pela LPCC concluem que “53% dos portugueses só aplicam protetor quando sentem a pele a queimar e 40% não renovam a aplicação”.
Vítor Veloso sublinha ainda que, ao contrário do que muitos possam pensar, as crianças “não estão livres de ter cancro da pele”, tendo sido já detetados alguns casos, e, por isso, é importante que elas percebam os perigos de uma exposição solar sem os devidos cuidados.
“Quanto mais clara e sardenta a criança for”, maior é o risco, porque estas crianças “tem um fotótipo muito sensível”, devendo, por isso, ser reduzida ao mínimo a sua exposição ao sol, refere Vítor Veloso, lembrando que “não se pode esquecer que as crianças até aos três anos não devem ser expostas à luz solar”, principalmente “nas horas mais perigosas”, entre as 11h30 às 15h30.
A ação deste ano contará ainda com uma semana dedicada ao sol saudável e um ‘roadshow’ nacional com várias ações educativas, que pretendem alertar crianças e, através delas, professores e educadores para os perigos da exposição solar.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão

Deixe um comentário

Newsletter