Linfócitos T geneticamente modificados e reintroduzidos em doentes com leucemia podem prevenir a recorrência do tumor por um período de, pelo menos, um ano, de acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia.
Num artigo publicado no New England Journal of Medicine e na revista Science Translational Medicine, o autor do estudo garante que, através deste novo procedimento de manipulação genética dos linfócitos T, ao fim de três semanas, os tumores foram removidos de forma muito mais eficaz do que o esperado”.
Os linfócitos T modificados não se conectam às células que não expressam as proteínas CD19, presentes nas células da leucemia, factor que limita os efeitos secundários que normalmente acompanham as terapias padrão.
Os autores referem que os medicamentos actuais não conseguem garantir um ataque tão centrado, lembrando que a modificação genética dos linfócitos T não só lhes garante enorme capacidade de multiplicação como os torna “assassinos gananciosos”.
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