A Leucemia é o tipo de cancro mais frequente na infância, representando 30% das neoplasias da criança.
A doença resulta da proliferação anormal de glóbulos brancos na medula óssea, local onde são produzidas as células do sangue. As células doentes, designadas por células leucémicas ou blastos, passam, na maior parte dos casos, para a corrente sanguínea.
A multiplicação das células leucémicas impede a medula óssea de produzir as células normais: glóbulos brancos, eritrócitos e plaquetas.
A Leucemia assume diversos tipos, dependendo do grupo celular anormal em multiplicação. Cada tipo tem prognóstico e terapêutica diferentes:
Leucemia linfóide aguda (leucemia linfoblástica aguda) – a mais comum entre as crianças, com um pico de incidência entre os 2 e os 5 anos. Esta leucemia caracteriza-se pela produção maligna de linfócitos (tipo de glóbulos brancos) imaturos que impedem a medula óssea de produzir os elementos normais do sangue.
Leucemia mielóide aguda (leucemia mieloblástica aguda) – tem a sua origem na linha mielóide dos glóbulos brancos. Este é um tipo de leucemia que afecta mais os adultos e, em menor percentagem, as crianças.
Leucemia mielóide crónica – Rara na infância. Está associada a uma alteração citogenética (anomalias no cromossoma) que permite tratamento específico.
Sinais e sintomas da Leucemia:
Febres e/ou suores;
Infecções frequentes;
Fraqueza ou cansaço;
Dor de cabeça persistente;
Hematomas e outras hemorragias;
Dores ósseas e articulares;
Aumento do volume do baço e/ou do fígado (esplenomegalia e/ou hepatomegalia);
Gânglios inchados (pescoço e axilas);
Perda de peso e/ou apetite.
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