Um estudo realizado em parceria entre as universidades de Harvard e do Michigan, nos Estados Unidos, indica que a técnica de microscopia SRS, que utiliza lasers, pode vir a ajudar cirurgiões a analisar os cancros cerebrais e decidir quanto tecido deve ser removido. A técnica já foi testada em mais de 360 pacientes.
Noutros tipos de cancro, os médicos retiram parte do tecido não-essencial ao redor, mas, no caso do cérebro, não há tecido não-essencial à volta.
A tecnologia, publicada na Nature Biomedical Engineering, funciona disparando um feixe de luz no tecido cerebral. As propriedades da luz do laser são alteradas dependendo do tecido atingido.
A diferente química das células cancerígenas do cérebro normal permite ao laser ajudar os cirurgiões a encontrar a borda externa de um tumor.
Apesar dos resultados obtidos, nenhuma decisão foi tomada apenas com a tecnologia de laser enquanto esta ainda estava a ser testada.
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