Jovens consideram que escola deve ter papel mais ativo na sensibilização do cancro

Um inquérito realizado pela Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) junto dos jovens, no âmbito do Dia Mundial Contra o Cancro, que se assinalou a 4 de fevereiro, conclui que a sua perceção é de que a escola deve ter papel mais ativo na sensibilização para o cancro.
Os dados revelados indicam que a maioria dos jovens inquiridos (72%) acredita que a responsabilidade de informar sobre o cancro cabe em primeiro lugar à Escola, ao Governo/DGS (62%) e às instituições de saúde (58%).
O inquérito, que pretendia perceber as perceções dos jovens portugueses relativamente ao cancro, constatou ainda que apenas 12% do total de 254 jovens inquiridos, com idades entre os 15 e os 30 anos, sabem que a colonoscopia é realizada como rastreio para o cancro do cólon e reto, o tipo de cancro mais frequente em Portugal e também o mais mortal.
Gabriela Sousa, presidente da SPO, sublinha que os dados são preocupantes, no sentido em que revelam “que os jovens desconhecem a existência de rastreios para o cancro, uma vez que estes são fundamentais para um diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, para potenciar as hipóteses de sobrevivência”.
A responsável garantiu que uma das apostas da SPO para 2017 é “ir ao encontro das expectativas dos jovens portugueses e investir mais na educação para a doença oncológica nas escolas. Educar e informar a sociedade sobre a ligação entre estilos de vida e risco de cancro é o primeiro passo para a prevenção efetiva da doença. Atendendo ao aumento da incidência e mortalidade por cancro, é essencial atuar ao nível destes dois componentes: deteção precoce e prevenção”.
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